Servidores da Educação de Alagoas aderem à paralisação nacional

Por G1
Greve deve durar até a próxima sexta-feira (21).
Categoria pede reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Foto: ubaitaba.com

 A maioria das escolas públicas de Alagoas está fechada devido à paralisação nacional. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), a greve, que iniciou nesta seguda-feira (17), está prevista para encerrar na quarta-feira (19), mas em Alagoas deve durar até a próxima sexta-feira (21). Dentre as reivindicações da classe estão reajuste salarial e uma melhor estrutura de trabalho.

Professores e trabalhadores da Educação se reuniram, nesta segunda-feira (17), na Praça Deodoro para uma aula pública. O objetivo foi esclarecer os principais pontos de reivindicação da categoria. Na próxima quarta-feira (19), representantes de sindicatos de todo o país vão até Brasília para participar de uma manifestação geral na Praça dos Três Poderes.

“Até o dia 5 de abril o governo tem que apresentar o reajuste para os servidores públicos por causa do ano eleitoral. Nossa pauta local e sobre as péssimas condições de trabalho e o realinhamento salarial. Esse descaso do governo é um absurdo. Precisamos realinhar a tabela da categoria. Temos recursos próprios e lei que nos beneficiam, mas nada disso é cumprido pelo Estado. Há recursos sobrando porque falta professor”, afirma a presidente do Sinteal, Consuelo Correia.

Apesar da mobilização nacional prever paralisação de três dias, em Alagoas o Sinteal decidiu ampliar a greve até sexta feira (19). Mas o sindicato garante que haverá reposição de aulas dos dias parados. “Faremos reposição desse período. Quando nós paramos, não causamos nenhum prejuízo aos nossos alunos”, afirma.

À reportagem do G1 a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) disse que procurar o gestor da pasta para poder se posicionar oficialmente sobre o assunto.

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