Para tanto, foi proposto o Seminário Final do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, visando a apresentação e socialização das ações realizadas pelos professores e professoras.
-
Alunas e alunos participando do soletrando
Da esquerda para direita: Maria Graziela, Maria Cybelle e José Vitor (5º "B")
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Período de Pandemia Covid-19
Desafio: professores, coordenadores e diretores se reúnem e discutem como ensinar em período de pandemia
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Início do ano letivo 2020
Relação dos nomes dos alunos do professor Cicero Santana em 2020
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Trabalho realizado em sala de aula
Confecção de cocares, arcos e flecha em comemoração ao dia do índio.
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Formação do CGA (Conselho Gestor de Água) da Escola Municipal de Educação Básica Cônego José Bulhões
Estavam presentes pais de alunos, professores Cícero Santana e Jozivaldo Cavalcante, coordenadora pedagógica Raab, funcionários do estabelecimento de ensino e o TÉCNICO DE FORMAÇÃO SIG CISTERNAS 2ª ÁGUA — Alexandre Pereira do (CONDRI)
Seminário Final do PNAIC (OLIVENÇA/AL)
Na última quarta-feira, 21 de janeiro, aconteceu nas dependências da Escola Municipal de Educação Básica Adeildo Nepomuceno Marques no centro da cidade de Olivença/AL, o seminário final do PNAIC, Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Representando a Secretaria Municipal de Educação do município, a senhora Fátima Godoy, compareceu ao evento parabenizando a todos(as) professores(as) pelos trabalhados realizados no programa durante o segundo semestre de 2014, no campo matemático. Agradeceu as orientadoras responsáveis pela capacitação dos docentes: Cidcleya Gomes de Albuquerque e Danieli Cristina Ferreira.
Para iniciar o encontro houve leitura deleite realizada por uma educanda da professora Michele do 1º ano do ensino fundamental da referida escola. Em seguida os professores foram convidados para assistirem uma peça teatral ensaiada e apresentada por alunos da educadora Lucivalda, da Escola Muniicpal de Educação Básica Dr. Rui Palmeira, Sítio Garrote.
Foi serviço lanche para todos e por fim muitos professores relataram suas experiências desenvolvidas no PNAIC. O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa resulta de um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios em assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental e tem como uma de suas principais ações, a Formação de Professores Alfabetizadores. No ano de 2014 a ênfase do curso é na Educação Matemática e também a continuidade das discussões iniciadas em 2013 com a cultura oral e escrita, com a formação do leitor e produtor de texto no processo de alfabetização e letramento.
Para tanto, foi proposto o Seminário Final do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, visando a apresentação e socialização das ações realizadas pelos professores e professoras.
Para tanto, foi proposto o Seminário Final do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, visando a apresentação e socialização das ações realizadas pelos professores e professoras.
Acesse as fotos do Seminário AQUI.
Plano de Aula: Os Três Porquinhos
Plano de Aula Literatura Infantil Conto
Os Três Porquinhos
TEMA – Os Três Porquinhos
Elaboração: Nil Carvalho[1]
Objetivos:
·
Reconhecer os personagens da História
– Os Três Porquinhos
·
Ordenar letras formando o nome das
casinhas dos porquinhos
·
Listar as comidas dos porquinhos (a
partir de desenhos)
·
Recortar, colar palavras para completar
frases;
·
Observar figura, contar de 2 em 2 e
registrar o resultado nos quadrinhos,
·
Apreciar vídeo- 3 terríveis porquinhos;
·
Confeccionar as casinhas dos Três
Porquinhos
·
Ouvir a letra da música do conto- Os
Três Porquinhos em note book;
·
Desenvolver o gosto pela leitura.
Duração: 4 horas
Eixos de trabalho/Conteúdo:
Linguagem Oral e Escrita : Reconto da História – Os Três Porquinhos
Matemática - Contagem de 2 em 2 até 06
Arte:
Pintura, modelagem, confecção, recorte e colagem.
Procedimentos Metodológicos:
1º Momento: Socialização- momento livre de brincadeiras e
convivências entre si. Nessa primeira meia hora de aula as crianças manuseiam
os brinquedos livremente, sob observação da professora.
2º Momento: Hora da rodinha- Oração-, seguida do
repertório das músicas dos contos clássicos/ou músicas diversificadas do
repertório das crianças
3º Momento: Preenchimento
do calendário- Quantos somos?
4º Momento: Assinatura do Aluno no Livro de Ponto,
seguida da chamada dos alunos na lista de frequência.
5º Momento: Hora da história – A
professora organiza as crianças (sentados em esteiras) no centro do chão
da sala e apresenta para os mesmos o Slide- 3 Terríveis Porquinhos
6º Momento: Conversa informal sobre o vídeo, seguida dos
seguida dos questionamentos orais:
__ vocês conheciam a história dos 3
Terríveis Porquinhos?
___ Conhecem outra história de
Porquinhos? Qual?
___ Qual foi a Parte que você mais
gostou dessa nova versão dos três porquinhos?
___ como foi o final deste conto,
Gostaram?
Desenho livre com pintura dos
personagens apresentado no slide
6º Momento: A professora faz a leitura do Conto – Os Três
Porquinhos, pausadamente, perguntando as crianças a cada parágrafo lido sobre o
contexto da leitura.
7º Momento: Lanche
8º Momento: Atividade- A professora orienta as
crianças a nomear as partes do porquinho a partir do banco de palavras
9º Momento: Outra atividade- A professora orienta as crianças
a contarem de 2 em 2 a quantidade de filhotes de cada porquinho, registrando no
quadrinho, seguida da contagem dos três filhotes juntos, e assim obter o
resultado registrando no quadrinho.
10º Momento: Atividade para casa- Observar figuras,
recortar e colar palavras para completar frases
Recursos: Slide, notebook, DVD (contos clássicos)
atividades impressas, papelão, papel cartão, folhas de coqueiro, palitos
de fósforos, palitos de picolé, cartolina, tesoura, lápis de cor e de
cera
Avaliação: Observar o desempenho e a participação das
crianças no momento confecção das casinhas dos três porquinhos,
como também as atividades realizadas em sala de aula.
[1]
Disponível em: http://www.ideiacriativa.org/2015/01/plano-de-aula-literatura-infantil-conto.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+IdeiaCriativa+%28IDEIA+CRIATIVA%29
Acesso em 16 de janeiro de 2015.
Como montar um projeto
Montar um projeto não é um bicho-de-sete-cabeças, mas requer um bom planejamento e muita pesquisa. Geralmente, ele é discutido e planejado entre coordenadores e professores, e cada professor faz adaptações para adequá-lo a seus alunos e às suas necessidades. Apresentamos a seguir algumas dicas para ajudar você a montar um projeto.
Bom trabalho!
Escolha o tema
Que assunto abordar?
Quando estiver pensando em um tema para seu projeto, você pode se perguntar, por exemplo, até que ponto ele vai despertar (e manter) a atenção dos seus alunos; o quanto vai contribuir para ampliar o conhecimento deles; quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse ou aquele tema, o que ele teria a oferecer... Uma boa forma de escolher um tema é conversar com seus alunos. Como eles são os maiores interessados, por que não propor uma votação? Você pode até se surpreender com o resultado.
Estabeleça o objetivo (ou os objetivos)
Pense no que você pretende conseguir com esse projeto. Provavelmente, surgirão muitas metas. Para não se perder em meio a tantos objetivos, você pode se perguntar: "O que gostaria que meus alunos (e/ou todos os participantes desse projeto) aprendessem com ele?".
Pesquise
Procure informações a respeito do tema escolhido em diferentes fontes (jornais, livros, revistas, Internet, filmes, etc.) e certifique-se de que seus alunos poderão encontrar material suficiente na biblioteca da escola (é um dos primeiros lugares em que vão pesquisar). Caso sua escola não tenha uma, verifique qual a mais próxima e peça ajuda à comunidade, solicitando empréstimo de livros, jornais, revistas, etc. A Internet também pode ser uma boa aliada nesse momento.
Planeje o projeto
Que atividades você vai propor aos alunos? De que materiais ou ferramentas vocês vão precisar? Isso vai gerar algum custo (para a escola e/ou para os alunos)? Como você vai conduzir o projeto? Que disciplinas serão abordadas? Quantas aulas você usará para executá-lo? Que estratégias vai usar para incentivar os alunos e manter o interesse deles?
As respostas a essas perguntas nortearão seu trabalho e orientarão os procedimentos seguintes. Nesse momento, é importante trocar idéias com os colegas e com a coordenação da escola. Faça uma previsão do que poderia se tornar um "fator complicador" (a necessidade de comprar algum material, por exemplo) e pense em alternativas possíveis para o caso de algo não dar certo. Organize seu projeto por etapas e monte um cronograma para ajudar a turma a não se dispersar. Na hora de formalizar o projeto e colocá-lo no papel, você pode se basear no esquema abaixo.
Tema
Sensibilize seus alunos
Converse abertamente com sua turma e fale sobre o projeto. Exponha seus planos com animação. Isso certamente vai contagiar os alunos. Planeje as atividades de forma a permitir que eles escolham aquelas em que preferem participar e prepare-se para alterar atividades de que eles absolutamente não gostarem. Lembre-se: se eles não se entusiasmarem com a idéia do projeto, o resultado poderá ser comprometido.
Você pode começar o projeto com um filme, uma notícia, um evento, uma música, um livro, enfim, algo que prenda a atenção da turma para o que virá...
Mostre os resultados
À medida que o projeto for "caminhando", ajude a turma a expor os resultados para que outras classes vejam o seu progresso. Se possível, organize com eles um mural num lugar a que os pais tenham acesso; assim, eles poderão acompanhar o trabalho dos filhos. Se houver recursos (computador, acesso à Internet, editor de html), sua turma pode montar uma página na Internet com os resultados do projeto. Outra opção é publicá-los em um livro produzido pelos próprios alunos.
Avalie o projeto com a turma
Organize um painel em que a classe possa expor o que mais a agradou e o que não foi tão bom. Dê seu parecer e ouça o que os alunos têm a dizer. Você alcançou seus objetivos (ou pelo menos um deles)? E os pais, têm algo a dizer? Aproveite críticas e sugestões para aperfeiçoar os projetos futuros.
FONTE
http://www.educacional.com.br/projetos/comomontar.asphttp://www.educacional.com.br/projetos/comomontar.asp Acesso em 08 de jan. 2014.
Bom trabalho!
Escolha o tema
Que assunto abordar?
Quando estiver pensando em um tema para seu projeto, você pode se perguntar, por exemplo, até que ponto ele vai despertar (e manter) a atenção dos seus alunos; o quanto vai contribuir para ampliar o conhecimento deles; quais são as vantagens e desvantagens de escolher esse ou aquele tema, o que ele teria a oferecer... Uma boa forma de escolher um tema é conversar com seus alunos. Como eles são os maiores interessados, por que não propor uma votação? Você pode até se surpreender com o resultado.
Estabeleça o objetivo (ou os objetivos)
Pense no que você pretende conseguir com esse projeto. Provavelmente, surgirão muitas metas. Para não se perder em meio a tantos objetivos, você pode se perguntar: "O que gostaria que meus alunos (e/ou todos os participantes desse projeto) aprendessem com ele?".
Pesquise
Procure informações a respeito do tema escolhido em diferentes fontes (jornais, livros, revistas, Internet, filmes, etc.) e certifique-se de que seus alunos poderão encontrar material suficiente na biblioteca da escola (é um dos primeiros lugares em que vão pesquisar). Caso sua escola não tenha uma, verifique qual a mais próxima e peça ajuda à comunidade, solicitando empréstimo de livros, jornais, revistas, etc. A Internet também pode ser uma boa aliada nesse momento.
Planeje o projeto
Que atividades você vai propor aos alunos? De que materiais ou ferramentas vocês vão precisar? Isso vai gerar algum custo (para a escola e/ou para os alunos)? Como você vai conduzir o projeto? Que disciplinas serão abordadas? Quantas aulas você usará para executá-lo? Que estratégias vai usar para incentivar os alunos e manter o interesse deles?
As respostas a essas perguntas nortearão seu trabalho e orientarão os procedimentos seguintes. Nesse momento, é importante trocar idéias com os colegas e com a coordenação da escola. Faça uma previsão do que poderia se tornar um "fator complicador" (a necessidade de comprar algum material, por exemplo) e pense em alternativas possíveis para o caso de algo não dar certo. Organize seu projeto por etapas e monte um cronograma para ajudar a turma a não se dispersar. Na hora de formalizar o projeto e colocá-lo no papel, você pode se basear no esquema abaixo.
Tema
- Série a que se destina
- Duração
- Justificativa (explique por que você escolheu esse tema)
- Objetivos
- Conteúdos trabalhados (cite que disciplinas e assuntos serão abordados)
- Estratégias/procedimentos (explique como você pretende alcançar os objetivos)
- Material necessário (relacione que recursos serão necessários)
- Avaliação (cite como você pretende avaliar os alunos)
Sensibilize seus alunos
Converse abertamente com sua turma e fale sobre o projeto. Exponha seus planos com animação. Isso certamente vai contagiar os alunos. Planeje as atividades de forma a permitir que eles escolham aquelas em que preferem participar e prepare-se para alterar atividades de que eles absolutamente não gostarem. Lembre-se: se eles não se entusiasmarem com a idéia do projeto, o resultado poderá ser comprometido.
Você pode começar o projeto com um filme, uma notícia, um evento, uma música, um livro, enfim, algo que prenda a atenção da turma para o que virá...
Mostre os resultados
À medida que o projeto for "caminhando", ajude a turma a expor os resultados para que outras classes vejam o seu progresso. Se possível, organize com eles um mural num lugar a que os pais tenham acesso; assim, eles poderão acompanhar o trabalho dos filhos. Se houver recursos (computador, acesso à Internet, editor de html), sua turma pode montar uma página na Internet com os resultados do projeto. Outra opção é publicá-los em um livro produzido pelos próprios alunos.
Avalie o projeto com a turma
Organize um painel em que a classe possa expor o que mais a agradou e o que não foi tão bom. Dê seu parecer e ouça o que os alunos têm a dizer. Você alcançou seus objetivos (ou pelo menos um deles)? E os pais, têm algo a dizer? Aproveite críticas e sugestões para aperfeiçoar os projetos futuros.
FONTE
http://www.educacional.com.br/projetos/comomontar.asphttp://www.educacional.com.br/projetos/comomontar.asp Acesso em 08 de jan. 2014.
Projetos Pedagógicos
O trabalho com projetos é positivo tanto para o aluno quanto para o professor. Ganha o professor, que se sente mais realizado com o envolvimento dos alunos e com os resultados obtidos; ganha o aluno, que aprende mais do que aprenderia na situação de simples receptor de informações. Assim a informação passa a ser tratada de forma construtiva e proveitosa e o estudante desenvolve a capacidade de selecionar, organizar, priorizar, analisar, sintetizar etc.
O projeto nasce de um questionamento, de uma necessidade de saber, que pode surgir tanto do aluno quanto do professor. A chave do sucesso de um projeto está em sua base: a curiosidade, a necessidade de saber, de compreender a realidade.
A propósito deste enfoque, Fernando Henandez (1998) diz que, 'convém destacar a introdução dos projetos de trabalho como uma forma de vincular a teoria à prática e a finalidade de alcançar os seguintes objetivos:
• Abordar um sentido da globalização em que as relações entre as fontes de informação e os procedimentos para compreendê-las e utilizá-las sejam levadas adiante pelos alunos, e não pelo professorado, como acontece nos enfoques interdisciplinares;
• Introduzir uma nova maneira de fazer do professor, na qual o processo de reflexão e interpretação sobre a prática seja a pauta que permitisse ir tornando significativa a relação entre o ensinar e o aprender;
• Gerar uma série de mudanças na organização dos conhecimentos escolares, tomando como ponto de partida as seguintes hipóteses:
a) Na sala de aula, é possível trabalhar qualquer tema, o desafio está em como abordá-lo com cada grupo de alunos e em especificar o que podem aprender dele.
b) Cada tema se estabelece como um problema que deve ser resolvido, a partir de uma estrutura que deve ser desenvolvida e que pode encontrar-se em outros temas ou problemas.
c) O docente ou a equipe de professores não são os únicos responsáveis pela atividade que se realiza em sala de aula, mas também o grupo/classe tem um alto nível de implicação, na medida em que todos estão aprendendo e compartilhando o que se aprende.
d) Podem ser trabalhadas as diferentes possibilidades e interesses dos alunos em sala de aula, de forma que ninguém fique desconectado e cada um encontre um lugar para sua implicação e participação na aprendizagem.
Para Fernando Hernandez, ''todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto''.
Contudo, isso não quer dizer que todo conhecimento obrigatoriamente seja construído por meio de projeto. O autor não nega que haja necessidade de aula expositiva, de trabalhos individuais e em grupo, participem de seminários, ou seja, estudem em diferentes situações.
Uma nova lógica de vida
As principais vantagens de se trabalhar através de projeto é que a aprendizagem passa a ser significativa, centrada nas relações e nos procedimentos. Uma vez identificado o problema e formuladas algumas hipóteses, é possível traçar os passos seguintes: definição do material de apoio para a pesquisa, que será utilizado para a busca de respostas, de confirmação ou não das hipóteses levantadas. As ações a serem desenvolvidas evidentemente serão determinadas pelo tipo de pesquisa.
A socialização dos resultados é parte fundamental de um projeto e é de suma importância para os membros que participaram da pesquisa a construção da integração entre os pesquisadores e a comunidade.
Encerradas as atividades de desenvolvimento, não se deve fugir da avaliação, pois é aqui que serão focalizados os acertos e erros, que servirão de instrumento para novos aprendizados, com o objetivo principal de sempre querer fazer melhor.
Para Paulo Freire, ao trabalhar com projetos interdisciplinares, ''tanto educadores quanto educandos envoltos numa pesquisa, não serão mais os mesmos. Os resultados devem implicar em mais qualidade de vida, devem ser indicativos de mais cidadania, de mais participação nas decisões da vida cotidiana e da vida social. Devem, enfim, alimentar o sonho possível e a utopia necessária para uma nova lógica de vida''.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio (PCNEM), ''a interdisciplinaridade deve ir além da mera justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evitar a diluição delas em generalidades. De fato, será principalmente na possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do Ensino Médio''.
Anamélia Custódio Mota
psicopedagoga, autora de “Educação, leis e planos, saberes e práticas”, Tauá, CE. anameliamota@bol.com.br
O projeto nasce de um questionamento, de uma necessidade de saber, que pode surgir tanto do aluno quanto do professor. A chave do sucesso de um projeto está em sua base: a curiosidade, a necessidade de saber, de compreender a realidade.
A propósito deste enfoque, Fernando Henandez (1998) diz que, 'convém destacar a introdução dos projetos de trabalho como uma forma de vincular a teoria à prática e a finalidade de alcançar os seguintes objetivos:
• Abordar um sentido da globalização em que as relações entre as fontes de informação e os procedimentos para compreendê-las e utilizá-las sejam levadas adiante pelos alunos, e não pelo professorado, como acontece nos enfoques interdisciplinares;
• Introduzir uma nova maneira de fazer do professor, na qual o processo de reflexão e interpretação sobre a prática seja a pauta que permitisse ir tornando significativa a relação entre o ensinar e o aprender;
• Gerar uma série de mudanças na organização dos conhecimentos escolares, tomando como ponto de partida as seguintes hipóteses:
a) Na sala de aula, é possível trabalhar qualquer tema, o desafio está em como abordá-lo com cada grupo de alunos e em especificar o que podem aprender dele.
b) Cada tema se estabelece como um problema que deve ser resolvido, a partir de uma estrutura que deve ser desenvolvida e que pode encontrar-se em outros temas ou problemas.
c) O docente ou a equipe de professores não são os únicos responsáveis pela atividade que se realiza em sala de aula, mas também o grupo/classe tem um alto nível de implicação, na medida em que todos estão aprendendo e compartilhando o que se aprende.
d) Podem ser trabalhadas as diferentes possibilidades e interesses dos alunos em sala de aula, de forma que ninguém fique desconectado e cada um encontre um lugar para sua implicação e participação na aprendizagem.
Para Fernando Hernandez, ''todas as coisas podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto''.
Contudo, isso não quer dizer que todo conhecimento obrigatoriamente seja construído por meio de projeto. O autor não nega que haja necessidade de aula expositiva, de trabalhos individuais e em grupo, participem de seminários, ou seja, estudem em diferentes situações.
Uma nova lógica de vida
As principais vantagens de se trabalhar através de projeto é que a aprendizagem passa a ser significativa, centrada nas relações e nos procedimentos. Uma vez identificado o problema e formuladas algumas hipóteses, é possível traçar os passos seguintes: definição do material de apoio para a pesquisa, que será utilizado para a busca de respostas, de confirmação ou não das hipóteses levantadas. As ações a serem desenvolvidas evidentemente serão determinadas pelo tipo de pesquisa.
A socialização dos resultados é parte fundamental de um projeto e é de suma importância para os membros que participaram da pesquisa a construção da integração entre os pesquisadores e a comunidade.
Encerradas as atividades de desenvolvimento, não se deve fugir da avaliação, pois é aqui que serão focalizados os acertos e erros, que servirão de instrumento para novos aprendizados, com o objetivo principal de sempre querer fazer melhor.
Para Paulo Freire, ao trabalhar com projetos interdisciplinares, ''tanto educadores quanto educandos envoltos numa pesquisa, não serão mais os mesmos. Os resultados devem implicar em mais qualidade de vida, devem ser indicativos de mais cidadania, de mais participação nas decisões da vida cotidiana e da vida social. Devem, enfim, alimentar o sonho possível e a utopia necessária para uma nova lógica de vida''.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio (PCNEM), ''a interdisciplinaridade deve ir além da mera justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evitar a diluição delas em generalidades. De fato, será principalmente na possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do Ensino Médio''.
Anamélia Custódio Mota
psicopedagoga, autora de “Educação, leis e planos, saberes e práticas”, Tauá, CE. anameliamota@bol.com.br
MODELO DE PLANO DE AULA. EXEMPLO
Você
começou a dar aulas agora e sua supervisora te pede o caderno de planos...
E agora? Como fazer o plano de aula?
Planejar é algo que dá trabalho, mas o que costumo dizer para as minhas professoras é que para quem não sabe para onde quer ir qualquer lugar serve.
Se você não planejar corre muito mais risco de falhar.
Então, mãos a obra! Não é nem um bicho de sete cabeças montar seus planos de aula, e vai te evitar uma série de aborrecimentos, e trazer qualidade a seu trabalho; com o tempo isso se torna parte de sua rotina.
Vai aí uma forcinha com este exemplo de plano de aula e as explicações de cada ítem.
E agora? Como fazer o plano de aula?
Planejar é algo que dá trabalho, mas o que costumo dizer para as minhas professoras é que para quem não sabe para onde quer ir qualquer lugar serve.
Se você não planejar corre muito mais risco de falhar.
Então, mãos a obra! Não é nem um bicho de sete cabeças montar seus planos de aula, e vai te evitar uma série de aborrecimentos, e trazer qualidade a seu trabalho; com o tempo isso se torna parte de sua rotina.
Vai aí uma forcinha com este exemplo de plano de aula e as explicações de cada ítem.
__________________________________________________________________________________
1. TEMA (aqui você vai dar um nome a sua aula, relacionado a seu
conteúdo)
Respeito à variação lingüística, português padrão e
não padrão, tipos diferentes de fala.
2. OBJETIVOS (o que você pretende ensinar com esta aula)
· Mostrar
as diferentes formas de linguagens;
· Trabalhar
o respeito ao próximo;
· Trabalhar
a linguagem oral, atenção, confiança e a criatividade;
· Desenvolver
a motricidade fina;
· Desenvolver
a coordenação motora.
3. CONTEÚDOS (o conteúdo programático ligado ao planejamento escolar)
· Linguagem
· Coordenação
Motora
· Formação
Humana
4. DURAÇÃO (quanto tempo será gasto)
A duração da aula será de 4 horas.
5. RECURSOS (quais materiais você vai uilizar)
Lápis de cor, lápis, borracha, TV e DVD, crachás de
cartolina, revistas em quadrinho para a história.
6. METODOLOGIA (como será feito, passo a passo). Neste caso seria essa
descrição:
6.1 Acolhimento
(Receba os alunos na porta com um beijo,
e desejando boas vindas a todos. Por ser o primeiro dia de aula, coloque um
crachá em cada criança para que eles se identifiquem melhor, e assimilem as
iniciais do seu nome e dos colegas com o alfabeto)
6.2 Música de chegada (
aqui você pode apenas citar o nome da música).
Eu já cheguei, na sala já estou,
Sentados na cadeirinha, para aulinha começar,
Boa tarde coleguinhas,
Trá lá lá lá
lá,
Acabamos de chegar;
Trá lá lá lá lá;
Quem tiver coração triste, se alegre para cantar,
Nós viemos pra escola;
Nossa vida é cantar, hei!
6.3 Vídeo (nome do
vídeo)
Logo após as crianças assistirem o vídeo com a
música de Mara (Brasil, Brasil, Brasil), explique sobre as diferentes formas de
linguagens, que variam de cidade para cidade, sobre as pessoas que falam de
forma diferente, e que nem sempre está errado. Cite alguns nomes de frutas e
legumes que são conhecidos em várias regiões com nomes diferentes. Ex:
(Abóbora/gerimum/moranga),(mandioca/aipim), (mexerica/poncã/tangerina).
6.4 Rodinha
Sente com todos os alunos no chão, de preferência
ao ar livre, para uma conversa sobre o vídeo, e fale sobre algumas pessoas que
falam de forma diferente, e o que elas pensam sobre isso.
6.5 Intervalo e lanche para a educação infantil
(15:00 às 15:30):
Leve as crianças para lavar as mãos para lanchar,
em seguida leve para o pátio para brincarem, nesse momento é bom ficar de olho
nas crianças, para não se machucarem. Assim que terminar o horário de recreio,
leve-as para lavar as mãos novamente, e voltarem para a sala.
6.6 Momento calmaria
Logo após o intervalo, sente no centro da sala e
conte uma história para as crianças, isso servirá para acalmá-los, depois de
brincarem bastante no recreio. Uma sugestão pode ser uma história do Chico Bento,
que conversa bem diferente, um inocente menino do campo, que fala errado (de
acordo com a Gramática Normativa).
6.7 Atividade do agricultor
Peça às crianças que desenhem sementinhas, ajudando
o agricultor a plantar.
6.8 Escovação
Às 16:30 leve as crianças para escovar os dentes.
Ao retornar para a sala, cante uma música, cantando as crianças expressam
grandes valores esquecidos e que precisam ser resgatados.
6.9 Despedida
(despeça das crianças com o mesmo
carinho e atenção que foram recebidos na chegada, pois assim eles sentirão que
são queridos e sentirá vontade de voltar no dia seguinte.)
7. AVALIAÇÃO (Todos devem ser avaliados como participantes, se a
capacidade de comunicação foi ampliada, como reagiram às situações e aos
desafios propostos, se interagiram com os colegas. Anote tudo o que as crianças
falaram na roda de conversa, se foi satisfatório ou se terá que propor novas
atividades e conversas sobre o assunto. Algumas dessas informações, poderá ser
útil, para fazer anotações no portfólio das crianças.)
FONTE: http://www.ensinar-aprender.com.br/2013/01/modelo-de-plano-de-aula-exemplo.html Acesso em 01/01/2014