Etimologia
Em 1898, provenientes de Lagoa da Canoa,
instalaram-se na região duas famílias: a de Manoel Vieira de Oliveira e a de
Belarmino Vieira de Oliveira. Iniciou-se, assim, o desenvolvimento da região
com a implantação de pequenos sítios e também com a agricultura e pecuária. O
lugar ficou conhecido como "Capim" e teve este nome até a emancipação
política. O nome Olivença caracteriza a junção dos sobrenomes das famílias
fundadoras do município.
Demografia
O município de Olivença possui 11.057
habitantes, dos quais 28,46% em área urbana e os outros 71,54% em área rural; a
população de Olivença é composta principalmente por homens.
História
A história de Olivença inicia-se por volta de
1850. Em seus primeiros registros constam, nessa época, apenas um pequeno
lugarejo pertencente ao território do município de Santana do Ipanema, com
alguns poucos habitantes, entre eles, Antonio Serapião, Manoel Justino e Manoel
Luiz da Costa. Quase 50 anos depois, em 1898, provenientes de Lagoa da Canoa,
instalaram-se na região duas famílias: a de Manoel Vieira de Oliveira e a de
Belarmino Vieira de Oliveira, que iniciaram o desenvolvimento da região com a
implantação de pequenos sítios e dedicando-se à agricultura e pecuária. O lugar
ficou conhecido como "Capim" e teve este nome até a emancipação
política. Cumprindo a tradição entre os ricos proprietários de terras do
interior de Alagoas, as próprias famílias construíram uma capela em homenagem à
Nossa Senhora do Carmo, padroeira do povoado. A matriz que existe até hoje só
foi construída em 1938, mesma época da instalação da feira do povoado. A Vila
do Capim foi crescendo e, em 1930, já tinha características de uma pequena
cidade, mesmo ainda sendo povoado de Santana do Ipanema. Neste mesmo ano, os
moradores tentaram a autonomia administrativa, tendo como principais líderes
João e Odilon Vieira. Em 1959, através da lei 2.092, Capim foi elevada à
condição de município autônomo com o nome de Olivença, que caracteriza a junção
dos sobrenomes das famílias fundadoras do município.
Localização
Com uma área territorial de 173km² e situado
a aproximadamente 248km de Maceió, Olivença se localiza no sertão de Alagoas. O
município faz divisa ao norte com Santana do Ipanema e Dois Riachos; a sul com
Olho d’Água das Flores; a oeste também com Olho d’Água das Flores e a leste com
Major Isidoro. Coordenadas geográficas – 09° 31'07" de latitude sul e 37°
11'26" de longitude oeste de Greenwich (W. Gr.), sua altitude é de 231
metros. O acesso a partir de Maceió é feito através da rodovia pavimentada
BR-316, AL-130 e AL-125, com percurso total em torno de 248km.
Clima
O clima é do tipo tropical chuvoso, com verão
seco. A estação chuvosa se inicia em janeiro/fevereiro com término em setembro,
podendo prolongar até outubro. Máxima de 35° C e mínima de 22° C.
Vegetação
A vegetação da região é formada por florestas
subcaducifólica e caducifólica, próprias das áreas agrestes.
Relevo
O município de Olivença tem parte de sua área
- cerca de 60% - inserido na unidade geoambiental do planalto da borborema,
formada por maciços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000
metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até o Rio
Grande do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e
estreitos dissecados. O restante de sua área - cerca de 40% - está inserida na
unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, que se trata de uma paisagem
típica do semi-árido nordestino, caracterizada por uma superfície de
pediplanação bastante monótona, relevo predominantemente suave–ondulado,
cortado por vales com vertentes dissecadas. Elevações residuais, cristas e/ou
outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados testemunham os
ciclos intensos de erosão que atingem grande parte do sertão nordestino.
Hidrografia
O município de Olivença está inserido na
bacia hidrográfica do Rio São Francisco, sendo banhado pela sub-bacia do rio
Ipanema, cujos principais afluentes são: o rio Dois Riachos e o riacho da
Palha. O padrão de drenagem predominante é o dendrítico. O sistema fluvial
deságua no rio São Francisco.
Política
Em 2006, segundo os dados do IBGE, o colégio
eleitoral do município de Olivença contava com 7.783 eleitores, cerca de 70% da
população. Prefeito do município desde 2008, Jorginaldo Vieira de Meneses (o
Véio), do PP – Partido Progressista, na coligação Por amor a Olivença.
Saúde
O município conta com 6 estabelecimentos de
saúde do SUS. Não há divulgação do número de óbitos ocorridos nos
estabelecimentos de saúde.
Economia
Segundo os dados do IBGE, o principal produto
agrícola produzido em Olivença é o feijão. O município também produz milho,
algodão herbáceo, mandioca e castanha de caju.
Olivença faz parte da bacia leiteira de
Alagoas, e é um dos 17 municípios que pasteurizam praticamente todo o leite que
abastece o estado. O pólo da bacia leiteira de Alagoas é considerado o mais
abrangente na produção de leite in natura da região Nordeste, formada por
aproximadamente 2.500 produtores rurais, os quais geram 25.000 empregos
diretos. Sua produção atinge todas as capitais do Nordeste e algumas capitais
do Sudeste do Brasil.
Saneamento
Básico
Olivença será um dos 14 municípios do sertão
que irá se benefeciar com a construção do aterro sanitário regional. Para
apoiar a operação do aterro sanitário, serão instaladas também unidades de transbordo
e reciclagem em pontos estratégicos da região. As áreas degradadas pelos lixões
em cada município serão recuperadas após a implantação do aterro sanitário.
Educação
Olivença conta com 28 escolas de ensino
fundamental: 27 municipais e 01 estadual. Para o ensino médio há somente 01
escola estadual. Em 2009, foram realizadas 3361 matrículas: 3.125 para o ensino
fundamental e 236 para o ensino médio.
Frota
2009:
Automóvel - 239 automóveis
Caminhão - 19 caminhões
Caminhão trator - 0 caminhões trator
Caminhonete - 95 caminhonetes
Micro-ônibus - 7 micro-ônibus
Motocicleta - 521 motocicletas
Motoneta - 37 motonetas
Ônibus - 4 ônibus
Trator de rodas - 0 trator de rodas
FONTE:
http://www.wikialagoas.al.org.br/index.php/Oliven%C3%A7a
Acesso em 31/12/2014.
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